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Caracterização do produto

A produção nacional total desta cadeia de valor ascende a 1.107,7 mil toneladas e ocupa uma área de 182.059 ha. Os frutos frescos tiveram uma produção nacional total de 488 mil toneladas, representando 44% do total da produção nacional, seguindo-se os citrinos (38%), os frutos secos (7%), os frutos tropicais (7%) e os pequenos frutos (4%) (INE, 2020). De salientar de que na Região Centro são produzidas cerca de 58.200 toneladas de frutos em cerca de 10.000 hectares.  

Relativamente ao consumo, ainda que estudos da Direção Geral da Saúde indiquem que o consumo de frutos em Portugal está abaixo do que deveria ser consumido, na tabela 1, observa-se um consumo constante dos principais frutos frescos no país, de acordo com o INE: 

Tabela 1 – Produção de Mel (2018-2022)
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Os consumidores de mel também estão a consumir mais que nos últimos 5 anos, tendo consumido 13 toneladas de mel na campanha de 2022, o que quer dizer que cada português consome, em média, 1,3kg de mel por ano (ver Tabela 2). 

Tabela 2 – Consumo per capita e Consumo total de mel (2018-2022) 
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Portugal importou 7.100 toneladas, o que representa 4% da aquisição extracomunitária de mel em 2021, e exportou apenas cerca de 180 toneladas.

Especificidades das Regiões Interior+

Alto Minho

O mel produzido na região do Alto Minho possui características distintas devido ao clima, à vegetação e aos métodos de produção específicos da região.

Algumas das características típicas do mel do Alto Minho incluem:

  • Sabor Floral: O mel do Alto Minho é conhecido por seu sabor delicado e floral, que reflete a diversidade das plantas nativas da região, como urze, tojo, carqueja, eucalipto e diversas flores silvestres.
  • Cor Variada: A cor do mel do Alto Minho pode variar de acordo com a origem floral do néctar coletado pelas abelhas. Geralmente, pode apresentar tons que vão do âmbar claro ao âmbar escuro, dependendo das plantas predominantes na área de coleta.
  • Textura: A textura do mel do Alto Minho é geralmente suave e cremosa, especialmente se for colhido durante a estação quente, quando o néctar é mais fluido. No entanto, também pode ser encontrado em formas cristalizadas, dependendo do tipo de flores e das condições de armazenamento. 
  • Aroma: O mel do Alto Minho pode apresentar aromas florais suaves e notas sutis que variam de acordo com as plantas predominantes na área de coleta. Esse aroma pode ser influenciado pela presença de plantas como urze, carqueja, eucalipto e outras flores silvestres.
  • Propriedades Nutricionais: Assim como outros méis, o mel do Alto Minho é uma fonte natural de energia, contendo açúcares simples como glicose e frutose, além de uma variedade de vitaminas, minerais e antioxidantes.O mel produzido desta região provém de uma variedade de flora característica e algumas das plantas mais comuns que contribuem para a produção de mel no Alto Minho são:
  • Urze (Erica spp.): Uma planta comum nas áreas montanhosas e nos solos ácidos do Alto Minho. A urze floresce principalmente no verão e no outono, fornecendo néctar para as abelhas.
  • Tojo (Ulex europaeus): Outra planta abundante na região, especialmente em terrenos mais secos e arenosos. O tojo produz flores amarelas brilhantes que são uma fonte de néctar para as abelhas.
  • Carqueja (Pterospartum tridentatum): Uma planta típica da região do Alto Minho, que floresce no início da primavera e início do verão, fornecendo uma importante fonte de néctar para as abelhas.
  • Eucalipto (Eucalyptus spp.): Embora não seja uma planta nativa, o eucalipto é comum na região do Alto Minho devido ao seu cultivo extensivo. As abelhas frequentemente coletam néctar das flores de eucalipto, contribuindo para o sabor e aroma distintos do mel da região.
  • Diversas flores silvestres: Além das plantas mencionadas, o mel do Alto Minho também pode conter néctar de uma variedade de outras flores silvestres encontradas na região, contribuindo para a sua complexidade de sabor e aroma.


Essas são algumas das características distintivas do mel produzido na região do Alto Minho de Portugal, que fazem dele um produto apreciado tanto pela sua qualidade quanto pelo seu sabor único. A diversidade da flora da região, juntamente com as práticas apícolas tradicionais, resulta em méis com sabores únicos e características distintivas.
 

Beiras e Serra da Estrela

O mel produzido na região das Beiras e Serra da Estrela possui características distintas devido ao clima, à vegetação e aos métodos de produção específicos da região.

Algumas das características típicas do mel dessa região incluem:

  • Sabor Variado: O mel das Beiras e Serra da Estrela pode apresentar uma ampla variedade de sabores, que variam de acordo com a flora predominante na área de coleta. É comum encontrar notas de flor de laranjeira, castanheiro, urze, rosmaninho, eucalipto, entre outras plantas. 
  • Cor Diversificada: A cor do mel pode variar de dourado claro a âmbar escuro, dependendo das plantas que predominam na região e da época de coleta. Mel de castanheiro, por exemplo, tende a ser mais escuro, enquanto o mel de flor de laranjeira é mais claro. 
  • Textura: A textura do mel das Beiras e Serra da Estrela pode ser cremosa ou cristalizada, dependendo do tipo de flor predominante e das condições de armazenamento. Muitas vezes, é encontrado em uma forma mais cremosa, especialmente quando recém-colhido. 
  • Aroma Agradável: O mel desta região é conhecido por ter um aroma delicado e floral, que reflete a diversidade das plantas que contribuem para o seu néctar. O aroma pode variar de acordo com a flora predominante na área de coleta. 

Quanto à flora que contribui para a produção de mel nas Beiras e Serra da Estrela, ela inclui uma variedade de plantas nativas e cultivadas, tais como: 

  • Castanheiro (Castanea sativa) 
  • Flor de Laranjeira (Citrus sinensis) 
  • Urze (Erica spp.) 
  • Rosmaninho (Lavandula stoechas) 
  • Eucalipto (Eucalyptus spp.) 
  • Entre outras flores silvestres e plantas cultivadas na região. 

Essas plantas fornecem o néctar que as abelhas coletam para produzir o mel característico das Beiras e Serra da Estrela, com seus sabores distintos e complexos, apreciados por muitos conhecedores de mel.  

Beira Baixa

O mel produzido na região da Beira Baixa tem características distintas, influenciadas pelo clima, pela vegetação local e pelas práticas de apicultura da região.

Algumas das características típicas do mel da Beira Baixa incluem:

  • Sabor Rico e Complexo: O mel da Beira Baixa é conhecido por seu sabor rico e complexo, resultado da diversidade de plantas que contribuem para o néctar coletado pelas abelhas. Pode apresentar notas de flor de laranjeira, eucalipto, urze, rosmaninho e outras flores silvestres da região.
  • Cor Variada: A cor do mel pode variar de acordo com a flora predominante na área de coleta e o período de colheita. Pode variar de tons mais claros, como dourado e âmbar claro, a tons mais escuros, como âmbar médio e âmbar escuro, dependendo das plantas visitadas pelas abelhas.
  • Textura: A textura do mel da Beira Baixa pode variar de líquida a cremosa, dependendo da composição do néctar e das condições de armazenamento. Muitas vezes, é encontrado em forma líquida, especialmente quando recém-colhido, mas também pode cristalizar ao longo do tempo.
  • Aroma Floral: O mel geralmente possui um aroma floral suave e agradável, que reflete a diversidade das plantas que contribuem para o seu néctar. O aroma pode variar dependendo da proporção de diferentes tipos de flor no mel.

Quanto à flora que contribui para a produção de mel na Beira Baixa, ela inclui uma variedade de plantas nativas e cultivadas na região, tais como:

      • Flor de Laranjeira (Citrus sinensis)
      • Eucalipto
      • Urze (Erica spp.)
      • Rosmaninho (Lavandula stoechas)
      • Flores silvestres diversas


Essas plantas fornecem o néctar que as abelhas coletam para produzir o mel característico da Beira Baixa, com suas características de sabor, cor e aroma únicas, que refletem a diversidade e a beleza da região.

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